quinta-feira, novembro 30, 2006

Lucha contra el mal gusto

Nunca, en verdad, estuvo más justificada que en el siglo XVIII la preocupación por el idioma. En los dos primeros tercios del setecientos se prolongaban, envilecidos, los gustos barrocos de la extrema decadencia. Rara vez están compensados por cualidades de algún valor, como en Torres Villaroel. Una caterva de escritorzuelos bárbaros y predicadores ignaros emplebeyecía la herencia de nuestros grandes autores del siglo XVII. El abuso de metáforas e ingeniosidades llegaba al grado de chabacanería que revelan obras como el Sol refulgente, Marte invencible, Mercurio veloz, San Pablo Apóstol, sermón de Fray Félix Valles (1713), la Trompeta evangélica, alfange apostólico y martillo de pecadores, de Juan Blázquez del Barco (1724), o el Caxón de sastre literato o percha de maulero erudito, con muchos retales buenos, mejores y medianos, útiles, graciosos y honestos, para evitar las funestas consecuencias del ocio, de Francisco Mariano Nipho (1760); el estilo correspondía a la grotesca hinchazón de los títulos. Tales aberraciones despertaban la protesta de quienes conservaban sin estragar el gusto o reaccionaban en virtud de nuevos móviles ideológicos. El padre Isla, con su Fray Gerundio (1757), asestó un golpe decisivo al degenerado barroquismo que dominaba en el púlpito. Mayans, Cadalso, Forner y Moratín, entre otros, combatieron también el amaneramiento avulgarado. Su último reducto fue el teatro, donde hasta principios del siglo XIX se representaron las disparatadas obras de Comella.

Rafael Lapesa: Historia de la lengua española (Biblioteca Románica Hispánica, Manuales 45. Editorial Gredos. Madrid. 1997). Capítulo XIV, § 103.

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quarta-feira, novembro 29, 2006

Instantâneas de Veneza (2)

Lugares e detalhes de Veneza relacionados com Corto Maltês:

Estátua de leão situada diante do arsenal.


Fachada da basílica de São Marcos (note-se o horrível "cubo". O feísmo também apareceu na Sereníssima).




A Corte Sconta (detta Arcana).





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terça-feira, novembro 28, 2006

Instantâneas de Veneza (1)


Chiesa della Salute
Ponte dei Suspiri



E chegámos a Veneza. A sereníssima recebeu-nos com chuva, ligeira mas constante, e com algo de sol e com hordas de turistas ávidos de fotografias dos lugares mais típicos. Impossível obter uma imagem decente do Rialto, de São Marcos, da Ponte dei Suspiri... Fartos da maré humana, chegámos a um largo pequenino, o Campo di Santa Maria Nova, onde, para além dum dos atelier mais originais de cristal de Murano da cidade, havia uma livraria na que topei (em francês) este livro, a cujos itinerários entregámos alegremente a nossa tarde em Venécia. Se se me permite o esnobismo, direi que o espírito do livro apoderou-se de nós e levou-nos por sítios maravilhosos longe das massas: a livraria Acqua Alta do Luigi Frizzo, a Osteria da Alberto, a Corte Sconta detta Arcana (lugar central da Fábula de Veneza de Hugo Pratt), a Corte dei Miglione (casa natal do Marco Polo). Ao lembrar a aventura do Corto Maltês, os enfeites das casas prometiam secretos e encontros mágicos que, sem embargo, só aconteceram nos sonhos que tivemos essa noite.

Veneza, a onde chegámos cheios de desconfiança pela obviedade da sua fama, ficou com um pedaçocito do nosso coração; e eu sei que tenho de volver lá para recuperar o meu...

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segunda-feira, novembro 27, 2006

Indiana Jones dos livros

As listas de leituras obrigatórias das diversas matérias da licenciatura em Filologia Hispânica da UNED estão cheias de livros impossíveis de encontrar; há livros esgotados, raros, fora já de catálogo, edições especiais com péssima distribuição nas livrarias e coisas demasiado esquisitas para ser acessíveis.

Nas aulas circulam as fotocópias, o que faz com que os que padecemos fetichismo livreiro nos sintamos incómodos.
Eu levo tempo à procura de vários livros através de Iberlibro. Primeiro faço a pesquisa directamente no site, e quando localizo uma livraria em Madrid que dispõe de exemplares do livro que busco, anoto o nome e o endereço ou o telefone e vou lá a buscar o meu livro. Faço isto não só por aforrar os gastos de envio, mas pelo prazer de sentir-me um pouco arqueólogo e explorador. As pesquisas levam-me muitas vezes a zonas da cidade que eram desconhecidas, e os alfarrábios têm sempre outras qualidades que fazem com que o passeio pague a pena. Às vezes é a própria livraria, às vezes a personalidade do alfarrabista, outras vezes são os achádegos inesperados que acontecem nos locais. O outro dia, uns homens desses ofereceu-me a edição original de 1934 da segunda versão da antologia de poetas contemporâneos compilada por Gerardo Diego. Uma formosura de 800€ que deixei na livraria com uma certa dor de coração...

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sexta-feira, novembro 24, 2006

Objects trouvées (10, coisas belas vistas em Duino)

Se calhar, estas fotografias mereciam uma entrada independente cada uma, mas nos últimos tempos estou a publicar tantas, que acho que estão melhor unidas. Aliás, todas foram tomadas no mesmo sítio.

Pombal no pátio do castelo.

Enfeite de porta no castelo.

Girassol fotografado no jardim duma casa no cais.

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quinta-feira, novembro 23, 2006

Instantâneas de Duino









Rilke escreveu nesta mesa.

A vegetação esconde um caminho panorámico batizado em honor ao poeta alemão.

Que formoso lugar! O povo de pescadores, encantador apesar do turismo, conserva o seu carácter humilde e oculta, ou melhor, protege, o castelo pertencente à família Turm und Taxis (Torre e Lasso em italiano), que hoje permite as visitas do público e expõe muitos objectos relacionados com a história do lugar. As jóias, é claro, são as lembranças de Rainer Maria Rilke, quem passou uma temporada como hóspede de Marie Von Turm und Taxis e que escreveu lá as inesquecíveis Elegias do Duino e os Sonetos a Orfeu. Resulta emocionante contemplar originais das suas cartas à princesa e a mesa onde o poeta sentava a escrever cada tarde. A vista é duma beleza arrebatadora e é fácil compreender que o lugar proporcionara a inspiração necessária para que o Rilke terminara a sua obra.

O delicioso jardim impressiona pelo cuidado e variedade das suas flores e plantas. Também é destacável o bunker oculto. O castelo foi usado pelos alemães como base secreta de submarinos durante a 2ª Guerra Mundial e, trás a liberação da Itália, ocupado pelos ingleses.

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quarta-feira, novembro 22, 2006

O último de Allen & Scorsese

Já não há quem negue a Martin Scorsese nem a Woody Allen o status de clássicos modernos. As suas filmografias estão cheias de grandes títulos e os seus estilos criaram escola. Mas é certo também que já há anos que a sua trajectória pode ser qualificada, pelo menos, de errática. As suas últimas fitas são um claro exemplo: Allen volve entregar um filme menor, feito como sem vontade; e Scorsese parece recuperar algo do seu melhor cinema, mas só algo. Vejamos isto tudo com mais calma.


A crítica é quase unânime à hora de louvar Infiltrados (The Departed), que semelha o retorno de Scorsese ao tipo de histórias que o fizeram o melhor cineasta da sua geração (com licença do Terrence Malick). E é certo que o filme contém elementos do melhor Scorsese: o retrato da violência mafiosa, a tensão que mantém ao espectador colado ao assento durante as duas horas e meia que dura a película e parte das obsessões éticas e religiosas do director. Porém, Infiltrados não aporta nada novo à filmografia de Scorsese, nem aos seus admiradores. A série consecutiva de finais que ocupa a última meia hora da fita podia ser mais simples, menos efectista e menos dependente do violento original japonês no que se baseia a história. O que pode ser justificável num filme de acção que resposta à lógica de que a maior espectacularidade e "retorcimento" da trama; maior resposta popular em bilheteira, não o é num filme assinado por um cineasta com maiores pretensões.

Outra característica preocupante dum Scorsese cuja última película de entidade remonta-se a 1990 (Um dos nossos / Goodfellas), é a sua progressiva dependência do star-system e do sistema de produção espectacular. Os repartos impressionantes (e os gastos em cenografias faustosas) servem para ocultar num primeiro momento a falta de compromisso do director com as histórias que apresenta, mas acabam por se converter em elementos a favor da acusação.

O caso de Woody Allen é, se calhar, ainda mais claro. Desde há muitos anos, Allen tem oferecido ao seu público de jeito quase alternativo, um filme bom (em algum caso até muito bom) e um filme não tão bom (se não decididamente medíocre). E o manhatanita repete nesta ocasião essa tendência com Scoop, filme claramente menor comparado com o antecedente Match Point. O que em Match Point era compromisso com uma história plena de situações morais que reflectem preocupações vitais do director (de facto, era a segunda vez que Allen usava a história do assassino impune trás Delitos e faltas / Crimes & Misdemeanors, 1989), aqui é puro divertimento carente de convicção, e que deixa a impressão de ser um filme feito simplesmente porque, como diz o próprio Allen nas entrevistas promocionais, a Johansson e mais o director de fotografia estavam disponíveis.

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terça-feira, novembro 21, 2006

Instantâneas de Trieste (3)

Pescador no cais.

Igreja ortodoxa.

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segunda-feira, novembro 20, 2006

Instantâneas de Trieste (2)




Catedral de Trieste.

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sexta-feira, novembro 17, 2006

Instantâneas de Trieste (1)




Outra das grandes surpresas da viagem. Uma linda cidade fronteiriça à que se chega desde Eslovénia por uma estrada cheia de curvas que desce desde o alto duma montanha e que permite uma panorâmica da baía e da própria cidade. O carácter de cidade pertencente ao antigo império austro-húngaro está presente por todas partes. Também o estão as lembranças da liberação por parte do exército italiano da ocupação austríaca no fim da I Guerra Mundial. A destacar a belíssima sé românica, com frescos algo deteriorados, uma certa influência oriental (como tantas igrejas do norte da Itália) e uma capela conhecida como "o Escorial carlista", onde estão sepultados vários membros da rama borbónica apartada da sucessão na Espanha quando Fernando VII cedeu o trono à filha Isabel II.

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quarta-feira, novembro 08, 2006

Alguns poemas de Ángel Valente

Ángel Valente, Ourense 1929 - Genebra 2000. Esteve vinculado ao chamado "grupo poético de los 50" ou "generación del medio siglo", ainda que a sua percura duma expressão poética própria afastou-o de compromissos. Os seus ensaios sobre o fenómeno poético são essenciais para compreender o panorama poético espanhol da segunda metade do passado século. Traduziu Donne, Keats, Montale, Celan e Cavafis, entre outros. Foi prémio da Crítica espanhola em 1960 e 1980, "Príncipe de Asturias de las Letras" em 1988 e Nacional de Literatura em 1993.

A PANCHO, MI MUÑECO
Perdona, viejo Pancho, el no ser por mi culpa
más que esto que eres,
el muñeco de un hombre.

Jamás podrás decir cómo te he obligado
a hacerme compañía:
sea nuestro secreto.

Yo te he liberado de una muerte temprana
(perdóname de nuevo)
entre la ingenua flor de la juguetería.
Te he librado por pena,
acaso por terror,
acaso por creer
(comprendo que no es cierto)
que me pertenecías.

Viejo Pancho de trapo,
de dulce trapo verde,
escribo este poema
copiándote de cerca,
del natural. ¡A ti!
A ti: quién lo diría.
Qué pocos lo dirían
que no te conociesen.

Y esto eres ahora,
el muñeco de un hombre.
Ya sé yo que aquel día
jamás te hubiese visto
a no ser por tus labios,
por tus inmensos labios
y tu enorme nariz
y tus zapatos, Pancho.

Porque tú, Pancho mío, no estabas esperándome.

Esperabas los ojos asombrados de un niño,
el paquete cerrado con lazos cuidadosos,
el grito de alegría.

¿Pero acaso -contesta-
no me has hecho mirarte
con los ojos remotos de otro niño olvidado?

Tú callas.
Sí, no ignoro
que no puedo engañarte.
Aquel niño no existe.
Acompañas a un hombre
que te obliga a durar
entre papel y días
y libros y sus sueños.

Qué historia, viejo Pancho,
durar a duras penas
de un lunes a otro lunes,
de un otoño a otro otoño,
mudar la risa en llanto,
el llanto en vida nueva,
los días en más días.
Te digo que estoy vivo,
en suma. Ya me entiendes.

Tú tienes tu casaca
con un remiendo sólo,
tu cuello almidonado
con su lazo impasible,
el gorro siempre puesto
(no te descubras nunca)
la negra piel de trapo
y los brazos abiertos
casi crucificados.

Porque también a ti
te hicieron (¡tan grotesco!)
hermoso Pancho mío, a nuestra imagen.


NO INÚTILMENTE
Contemplo yo a mi vez la diferencia
entre el hombre y su sueño de más vida,
la solidez gremial de la injusticia,
la candidez azul de las palabras.

No hemos llegado lejos, pues con razón me dices
que no son suficientes las palabras
para hacernos más libres.

Te respondo
que todavía no sabemos
hasta cuándo o hasta dónde
puede llegar una palabra,
quién la recogerá ni de qué boca
con suficiente fe
para darle su forma verdadera.

Haber llevado el fuego un solo instante
razón nos da de la esperanza.

Pues más allá de nuestro sueño
las palabras, que no nos pertenecen,
se asocian como nubes
que un día el viento precipita
sobre la tierra
para cambiar, no inútilmente, el mundo.

(de La memoria y los signos, 1960/65)


La primera caída de la nieve
y el silencio tenaz de la naturaleza
en el amanecer.

Me esfuerzo en descifrar un pájaro.

¿No acudirá en definitiva el día
mudo en el antedía
de tanta claridad?

Late en mi mano un pájaro,
la longitud entera de su vuelo
en el primer silencio de la nieve.

¿Quién eres tú?
¿Qué despierta contigo
en este despertar?

(de Mandorla, 1980/82)


XXX
Venías, ave, corazón, de vuelo,
venías por los líquidos más altos
donde duermen la luz y las salivas
en la penumbra azul de tu garganta.

Ibas, que voy
de vuelo, apártalos, volando
a ras de los albores más tempranos.

Sentirte así venir como la sangre,
de golpe, ave, corazón, sentirme,
sentirte al fin llegar, entrar, entrarme,
ligera como luz, alborearme.

(de El fulgor, 1983/84)


HOMAXE
Si fóramos ainda pola noite,
pola mollada noite das areas,

si contigo tivéramos ollado
o mar,

si as mesmas verbas foran,
eiquí e agora, nosas,

si coma ti morréramos,
para máis non morrer, na raia
onde se axunta o deus
co valeiro do deus
e xurde unha luz nova,

si para sempre as augas navegáramos
onde ficache ó fin desnudo,

e si de mau en mau
nos díramos a prenda e o sinal
do teu futuro ou do teu soño.

Mais ti voltache
como voltan os héroes e os reis mortos
na non distinta luz do mencer.

Na fiestra valeira
deixache qué: un coitelo,
o gume agudo dunha verba
pendurada no ar, teu desdibuxo
e tua côr de esquenzo.

Latexa a frol do ar.

(de Cántigas de alén, 1980/96)


Si después de morir nos levantamos,
si después de morir
vengo hacia ti como venía antes
y hay algo en mí que tú no reconoces
porque no soy el mismo,
qué dolor el morir, saber que nunca
alcanzaré los bordes
del ser que fuiste para mí tan dentro
de mí mismo,
si tú eras yo y entero me invadías
por qué tan ciega ahora esta frontera,
tan aciago este muro de palabras
súbitamente heladas
cuando más te requiero,
te digo ven y a veces
todavía me miras con ternura
nacida sólo del recuerdo.

Qué dolor el morir, llegar a ti, besarte
desesperadamente
y sentir que el espejo
no refleja mi rostro
ni sientes tú,
a quien tanto he amado,
mi anhelante impresencia.

(Elegía: fragmento)

(de Fragmentos de un libro futuro, 1991/2000)


CORONA FÚNEBRE

Estaba el muerto sobre sí difunto.
Corrieron las estólidas cortinas de la patria
sobre su incorruptible podredumbre.
Señor opaco de las moscas.
Su reino no era de este mundo
ni de otro mundo.

Improvidente error
y largos cementerios sin fin bajo la luna.
De la muerte nos diera innúmeras versiones.
Padre invertido: nos desengendraba.
Viva la muerte, en círculo dijeron
con él los suyos.
Viva, con él, al fin la muerte.
La muerte, sus bastardos, sus banderas.

(1975)

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terça-feira, novembro 07, 2006

Valverde de Júcar, Cuenca

Há uns dias, um camião ultrapassou o autocarro no que me encontrava. No toldo do camião podia ler-se: "Valverde de Júcar, donde nadie es extraño". Imediatamente, duvidei: ninguém é estranho, porque todos o são? Será Valverde de Júcar, Cuenca, o Cicely espanhol? Será lá onde se filmou "Amanece, que no es poco"? Haverá que investigá-lo...

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segunda-feira, novembro 06, 2006

Lista de grupos numa estação de Pandora

Estação para descontrair:

R.E.M.
Emmylou Harris
Los Lobos
Jonathan Richman & The Modern Lovers
Jonathan Richman
John Cale
Brian Eno
David Bowie
The Magnetic Fields
Mazzy Star
The Flaming Lips
Lou Reed
The Velvet Underground
Neil Young
Bruce Springsteen
Talking Heads
Pearl Jam
Os Mutantes
Drive-by Truckers
Supergrass
Ryan Adams
Blur
Pulp
Gene Clark
The Byrds
The Minus 5
10,000 Maniacs
Pavement
Cowboy Junkies
Damien Rice

Outro dia, revelaremos as outras...

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Instantâneas de Ljubljana (3)



A "ponte tripla"; a curiosidade arquitectónica mais interessante de Ljubljana:




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quinta-feira, novembro 02, 2006

Perguntas ante as eleições catalãs

É possível tirar conclusões dos resultados catalães e fazer extrapolação dos mesmos à Galiza?

1) Baixam todos os partidos agás ICV-EV e a novidade de CPC. Até o PP, que aguardava tirar proveito da desfeita suicida do tripartito e do discurso tremendista que defende no estado, continua a perder votos.

2) O PSOE/PSC tem a possibilidade de pactuar com quem quiser: abrem-se-lhe portas a direita e esquerda (nem tão direita uns; nem tão esquerda os outros).

3) O eleitorado catalão está farto de políticos ineptos. As cifras de abstenção do referendo de aprovação do novo estatuto (que o PP ousou tomar como legitimação das suas posses) e desta eleição assim o provam.

4) Os votos de Cidadãos por Catalunha, são votos de castigo? Se é assim, procedem da direita, da esquerda ou de ambas? Como se define um partido que faz bandeira do sentido comum e ao que pertence gente tão díspar como Albert Boadella, Felix de Azua ou Arcadi Espada? São direitas? São esquerdas? São uma caralhada? Ou uma manobra destinada a restar votos a algum partido em concreto e que contou com cúmplices involuntários?

Estou tudo enleado. Alguém tem um mapa?

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CREART

A ONG CREART, inaugura página web, desde onde a gente pode enterar-se das suas últimas iniciativas e informar-se de como colaborar com eles.

Pronto. São amigos meus, assim que estou a fazer-lhes publicidade, mas depois de ler esta entrevista com o Chené, suponho que ninguém terá reproches, pois não? Eu já enviei o sms com o texto "SENEGAL" para o 5810. Essa escola está mais perto.

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quarta-feira, novembro 01, 2006

Instantâneas de Ljubljana (2)

Estranhos motivos decorativos dum prédio no centro de Ljubljana.



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