Tropicália em Soul Jazz Records
Vamos dar seu merecido à discográfica britânica SOUL jAZZ RECORDS, culpável de algum dos melhores momentos com que se têm deleitado os nossos ouvidos nos últimos anos. A respeito do seu glorioso catálogo, há que vê-lo para crê-lo. Qualquer tipo de música de qualquer parte do mundo tem sítio nos seus recompilatórios. O melhor de todos os estilos de todas as épocas que atravessou a música jamaicana pode-se encontrar nas suas séries dedicadas ao anhorado Studio One de Lee Perry e na imprescindível série Dynamite! (que já vai pela sexta entrega). Estas séries são responsáveis da redescoberta de Jackie Mittoo, o productor Joe Gibbs ou Sugar Minnott, por assinalar só as referências mais obvias que contam com disco individual dentro do catálogo de Soul Jazz Records.
Mas não são estas as únicas "delicatessen" presentes nos lançamentos da discográfica. Há discos dedicados ao rock mestiço dos emigrantes latinos nos EEUU (Chicano Power!, Barrio Nuevo, Nu Yorica! e Nu Yorica Roots!) ou à música afrocubana (Santería). Os seus discos de soul e funk americano com denominação de origem são inigualáveis: New Orleans Funk, Saturday Night Fish Fry, Philadelphia Roots, Soul Gospel, Miami Sound e Chicago Soul.
E, por suposto, Brasil não podia faltar. Há muitas referências brasileiras entre os discos de Soul Jazz Records: Papete (dedicado ao berimbau e à percussão canarinhas), Batucada/Capoeira, Brasil, The Sexual Life Of The Savages e As Mercenárias (ambos publicados com a etiqueta "brazilian post-punk").
Mas o que queremos destacar nós hoje é Tropicália; um repasso exaustivo em vinte canções ao movimento renovador da música brasileira que eclodiu em 1968, e que impulsaram Caetano Veloso e Gilberto Gil. No disco, além dos citados Gil e Veloso, há temas de Gal Costa, Os Mutantes, Jorge Ben e Tom Zé. Como todas as edições de Soul Jazz Records, vem acompanhado dum luxuoso libreto com fotos e informação extensa que serve para contextualizar e explicar a origem do tropicalismo e as suas consequências sociais e artísticas. Absolutamente recomendável!
Mas não são estas as únicas "delicatessen" presentes nos lançamentos da discográfica. Há discos dedicados ao rock mestiço dos emigrantes latinos nos EEUU (Chicano Power!, Barrio Nuevo, Nu Yorica! e Nu Yorica Roots!) ou à música afrocubana (Santería). Os seus discos de soul e funk americano com denominação de origem são inigualáveis: New Orleans Funk, Saturday Night Fish Fry, Philadelphia Roots, Soul Gospel, Miami Sound e Chicago Soul.
E, por suposto, Brasil não podia faltar. Há muitas referências brasileiras entre os discos de Soul Jazz Records: Papete (dedicado ao berimbau e à percussão canarinhas), Batucada/Capoeira, Brasil, The Sexual Life Of The Savages e As Mercenárias (ambos publicados com a etiqueta "brazilian post-punk").
Mas o que queremos destacar nós hoje é Tropicália; um repasso exaustivo em vinte canções ao movimento renovador da música brasileira que eclodiu em 1968, e que impulsaram Caetano Veloso e Gilberto Gil. No disco, além dos citados Gil e Veloso, há temas de Gal Costa, Os Mutantes, Jorge Ben e Tom Zé. Como todas as edições de Soul Jazz Records, vem acompanhado dum luxuoso libreto com fotos e informação extensa que serve para contextualizar e explicar a origem do tropicalismo e as suas consequências sociais e artísticas. Absolutamente recomendável!
Etiquetas: Cosmopolítica, Música
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