Instantâneas de Zurique (2)
Centro Le Corbusier (presentemente Fundação Heidy Weber).
Como todas as aspirantes a mega-urbes, Zurique presume de arquitectura. Não padece obsessão pelos arranha-céus pretensiosos, mas na cidade existem vários exemplares arquitectónicos que vão do grandiloquente/megalómano à modernidade funcional mais raivosa. A sede da FIFA, o centro Le Corbusier ou a estação de suburbano desenhada por Calatrava contrastam com obras monumentais mais velhas como a estação central dos caminhos-de-ferro.
O ritmo da cidade em inverno deve ser infernal e com umas condições climatológicas mais duras de suportar do que aquelas que nós encontrámos. Zurique aparentava nesse mês de Agosto estar como só meio acordada. A gente acumulava-se ao sol, deitava-se nos parques, banhava no lago (muitos sem usar fato de banho), nas esplanadas dos bares e restaurantes ou bem se dedicava a desfrutar em verbenas, rastros ou nos espectáculos de rua. Os abundantes turistas a passear por todas partes aumentavam a sensação de que esse no era o ser autêntico de Zurique. De ai a sensação de estar a levar uma impressão deformada da vida na cidade.
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