Instantâneas de Zurique (1)
Zurique foi a última etapa da viagem. Dois dias magníficos com um tempo que por fim acompanhava. A cidade tem mais encanto do que prometia. O centro histórico, a ambos lados do rio convida ao passeio e ao lazer. Rio e lago são o orgulho da cidade, muito mais do que os monumentos: estão limpos (nos hotéis proporcionam garrafas de plástico vazias para que os hóspedes as encham com água da bilha) e aproveitados para o banho e a navegação de qualquer classe. Têm uns embarcadoiros de madeira amarrados às ribeiras onde é possível tomar o sol e banhar-se como numa praia. Estão munidos de vestiários e alugam fatos de banho e toalhas. Há barcos que fazem o percorrido turístico do rio e do cais do lago saem outros que se detêm em todas as povoações da sua costa. Também se pode alugar uma mota de água e até "pedaletas", que foi o que fizemos nós (não publicamos fotos disto por pudor).
Num restaurante, fomos atendidos por um galego de Baiona perto já da reforma que nos contou como vivia lá desde a década dos setenta. Ele disse-nos que depois de Tóquio e Nova Iorque, Zurique é a terceira cidade mais cara do planeta e que os soldos já não são assim tão bons como eram. O que pagava ele pelo aluguer dum minúsculo estúdio era realmente chocante. Pelo menos, estava seguro de que a pensão que há-de receber trás a sua reforma vai garantir-lhe uma vida mais que cómoda na Galiza.
Dos destaques de Zurique falamos na próxima entrada de Polvo à feira.
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