segunda-feira, janeiro 16, 2006

Van Morrison

Consumou-se. Mais uma vez, perdi os concertos do Leão de Belfast, Van "The Man" Morrison, em Madrid. Culpável? O preço das entradas, que oscilava entre os 50 e os 75€.

Sei bem que o homem já não é o que era. Também não o era a última vez que o vi, em Londres no 99, numa feira de mostras dedicada a Irlanda. Aquele concerto foi curto, correcto, profissional, asséptico. Van zangou-se muitíssimo uma vez que cambiou de harmónica e falhou o som. O grupo de acompanhamento, que penteava calvas, era também correcto, mais só uma sombra a anos-luz daquela Caledonia Soul Orchestra que ainda deslumbra na gravação do It's Too Late To Stop Now. O mais excitante daquele concerto foi albiscar George Best tras a cortina do cenário. Depois, um ano ou dois, tocou na Galiza um verão, mas eu estava fora. Os concertos dos últimos anos em Madrid foram também muito caros.

Hoje festejei o antigo Van Morrison de caminho ao trabalho. No Guru, No Method, No Teacher, o disco que deu corpo à sua ruptura com a seita da cienciologia, acompanhou-me no iPod. À volta escutei Veedon Fleece.

As ganas de xoldra reservo-as para o concerto dos Fleshtones do sábado...

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