sexta-feira, janeiro 27, 2006

Duas coisas sobre cine

Interessante notícia sobre o cine espanhol. Eu não faço parte desse aumento de interesse já que não vi nenhuma das fitas citadas: Torrente 3, O reino dos céus, El penalti más largo del mundo, 7 vírgenes, Sáhara, Tapas, Habana Blues, Camarón, Frágiles, Los dos lados de la cama e Princesas. Como comentei anteriormente, verei 7 vírgenes e Princesas em breve, mas só tenho ganas de ver a de León de Aranoa.

Deixando aparte que considerar O reino dos céus como uma película espanhola é passar-se de optimista e falsear um pouco os dados, a mesma ministra dá pistas do verdadeiro alcance dos feitos ao dizer que o dvd tem muito a ver com a queda de espectadores do cinema americano. As bilheteiras ingressam menos por cinema americano, mas este não perde realmente espectadores. Não nos enganemos: a gente prefere-o por escapismo e é só que agora semelha preferir vê-lo na casa. E é que o cinema espanhol é aburrido, repetitivo, moralista e carente de imaginação. As excepções, que as há e muito honrosas, são dessas que confirmam a regra.

O que sim acho uma notícia espectacular é a edição em dvd de O ladrão de Bagdade de Ludwig Mercer e o imenso Michael Powell, autor doutras jóias já disponíveis como Narcisso preto, Coronel Blimp, Sei aonde vou, As sapatilhas vermelhas, Os Invasores e A batalha do Rio da Prata. Tenho já uma cópia inglesa de A vida e morte, assim que só fica aguardar por uma edição acessível de O fotógrafo do pânico.

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