Será certo? Uma nova Ólisbos?
Ah! Se alguém pudesse confirmar esta nova! Que saudade! Que recordações! O nosso tolo passado que volta para sacudir-nos a dormida conciência.
Saibam todos: eu fiz parte da Ólisbos original, há já mil séculos.
Eram outros tempos... ou é a maldita nostalgia mordendo outra volta na conciência? Onde estão hoje os velhos amigos de então?
Tenho na mente os versos do príncipe al-Walid, quem aguardou a sucessão ao califato de Damasco no palácio de Jirbat al-Mafyar no meio de luxos e prazeres que o fizeram merecedor do epíteto de "o devasso":
"Outro copo! Outro gole! Do vinho de Isfahan!
Do vinho do velho Kisra, do vinho de Qayrawan!
Há uma fragrância no copo, ou nas mãos de quem a serve,
Ou é só o rasto deixado pelo almíscar ao encher as jarras?
Uma coroa, uma grinalda para a minha cabeça!
Aquí está a corda para que me desates e aquí tens a cadeia para atar-me!
A Primavera está só no copo que se sustém com as gemas dos dedos.
E agora o ardor do copo ascende desde os meus pés aos meus beiços!"
Saibam todos: eu fiz parte da Ólisbos original, há já mil séculos.
Eram outros tempos... ou é a maldita nostalgia mordendo outra volta na conciência? Onde estão hoje os velhos amigos de então?
Tenho na mente os versos do príncipe al-Walid, quem aguardou a sucessão ao califato de Damasco no palácio de Jirbat al-Mafyar no meio de luxos e prazeres que o fizeram merecedor do epíteto de "o devasso":
"Outro copo! Outro gole! Do vinho de Isfahan!
Do vinho do velho Kisra, do vinho de Qayrawan!
Há uma fragrância no copo, ou nas mãos de quem a serve,
Ou é só o rasto deixado pelo almíscar ao encher as jarras?
Uma coroa, uma grinalda para a minha cabeça!
Aquí está a corda para que me desates e aquí tens a cadeia para atar-me!
A Primavera está só no copo que se sustém com as gemas dos dedos.
E agora o ardor do copo ascende desde os meus pés aos meus beiços!"
Etiquetas: Letras livres
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