quarta-feira, maio 30, 2007

Os melhores romances em língua galega

Bases para a eleicção dos melhores romances em língua galega (veja-se post anterior).

1º.- Votar-se-á por dez títulos. Devem estar escritos em galego (é válida qualquer variante normativa) e publicados por uma editorial galega. Pode-se repetir autor na lista de dez títulos. Pode-se votar por livros esgotados ou descatalogados (será então melhor citar os dados de publicação do romance: editorial e data de edição).

Os relatos breves, que pertençam a um livro de relatos não serão elegíveis, mais sim os romances curtos. A extensão das obras elegíveis deverá superar as 30 páginas na sua forma publicada.

2º.- Uma única votação por blogueiro ou blogueira.

3º.- A lista de dez títulos estará ordeada por orde de preferência. O primeiro romance de cada lista terá 10 pontos, o segundo 9 pontos, o terceiro 8 e assim de jeito sucessivo até 1 ponto pelo último romance.

4º.- As votações fechar-se-ão no praço de 45 dias a contar desde o seguinte ao da publicação das presentes bases em Polvo à feira. Por tanto, o derradeiro dia de votação será o 15 de julho de 2007.

5º.- As votações enviar-se-ão a: Klingsor0@gmail.com, ou bem como resposta a esta entrada de Polvo à feira. Deve-se incluir um nome/alias, um correio electrónico de contacto ou uma direcção de internet da autoria do votante (página pessoal, página de myspace, orkut ou blogue) a efeitos de evitar que uma pessoa vote repetidamente. Nunca se fará uso de estes dados, salvo que o próprio interessado requira algum tipo de comunicação. As votações que não cumpram com estes requisitos não serão contadas.

6º.- A lista definitiva publicará-se em Polvo à feira antes do fim do mês de julho de 2007.

7º.- Considerar-se-ão as sugestões que os blogueiros participantes desejem enviar para a modificação de qualquer aspecto destas bases. As que suponham uma melhora real das mesmas serão adoptadas de jeito imediato.

A votar!

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segunda-feira, maio 28, 2007

100 romances em espanhol (e algum menos em galego)

1.- El amor en los tiempos del cólera, de Gabriel García Márquez, Colombia, 1985.
2.- La fiesta del Chivo, de Mario Vargas Llosa, Perú, 2000.
3.- Los detectives salvajes, de Roberto Bolaño, Chile, 1998.
4.- 2666, de Roberto Bolaño, Chile, 2004.
5.- Noticias del imperio, de Fernando del Paso, México, 1987.
6.- Corazón tan blanco, de Javier Marías, España, 1992.
7.- Bartleby y Compañía, de Enrique Vila-Matas, España, 2000.
8.- Santa Evita, de Tomás Eloy Martínez, Argentina, 1995.
9.- Mañana en la batalla piensa en mí, de Javier Marías, España, 1994.
10.- El desbarrancadero, de Fernando Vallejo, Colombia, 2001.
11.- La virgen de los sicarios, de Fernando Vallejo, Colombia, 1994.
12.- El entenado, de Juan José Saer, Argentina, 1983.
13.- Soldados de Salamina, de Javier Cercas, España, 2001.
14.- Estrella distante, de Roberto Bolaño, Chile, 1996.
15.- Paisaje después de la batalla, de Juan Goytisolo, España, 1982.
16.- La ciudad de los prodigios, de Eduardo Mendoza, España, 1986.
17.- El jinete polaco, de Antonio Muñoz Molina, España, 1991.
18.- El testigo, de Juan Villoro, México, 2004.
19.- Salón de belleza, de Mario Bellatin, México, 2000.
20.- Cuando ya no importe, de Juan Carlos Onetti, Uruguay, 1993.
21.- La tejedora de coronas, de Germán Espinosa, Colombia, 1982.
22.- El paraíso en la otra esquina, de Mario Vargas Llosa, Perú, 2003.
23.- Cae la noche tropical, de Manuel Puig, Argentina, 1988.
24.- Doctor Pasavento, de Enrique Vila-Matas, España, 2006.
25.- Herrumbrosas lanzas, de Juan Benet, España, 1983.
26.- Empresas y tribulaciones de Maqroll el Gaviero, de Álvaro Mutis, Colombia, 1993.
27.- El invierno en Lisboa, de Antonio Muñoz Molina, España, 1987.
28.- Verdes valles, colinas rojas, de Ramiro Pinilla, España, 2005.
29.- Mal de amores, de Ángeles Mastretta, México, 1996.
30.- Donde las mujeres, de Álvaro Pombo, España, 1996.
31.- El pasado, de Alan Pauls, Argentina, 2003.
32.- El rastro, de Jorge Gómez Jiménez, Venezuela, 1993.
33.- Santo oficio de la memoria, de Mempo Giardinelli, Argentina, 1991.
34.- Los años con Laura Díaz, de Carlos Fuentes, México, 1999.
35.- Plenilunio, de Antonio Muñoz Molina, España, 1997.
36.- Todas las almas, de Javier Marías, España, 1989.
37.- Cartas cruzadas, de Darío Jaramillo, Colombia, 1995.
38.- La casa del padre, de Justo Navarro, España, 1994.
39.- La visita en el tiempo, de Arturo Uslar Pietri, Venezuela, 1990.
40.- La historia de Horacio, de Tomás González, Colombia, 2000.
41.- La grande, de Juan José Saer, Argentina, 2005.
42.- El arte de la fuga, de Sergio Pitol, México, 1996.
43.- La velocidad de la luz, de Javier Cercas, España, 2005.
44.- Olvidado rey Gudú, de Ana María Matute, España, 1997.
45.- La gesta del marrano, de Marco Aguinis, Argentina, 1991.
46.- Un viejo que leía novelas de amor, de Luis Sepúlveda, Chile, 1989.
47.- Plata quemada, de Ricardo Piglia, Argentina, 1997.
48.- El vuelo de la reina, de Tomás Eloy Martínez, Argentina, 2002.
49.- Diablo guardián, de Xavier Velasco, México, 2003.
50.- Igur Neblí, de Miquel de Palol, España, 1994.
51.- La nieve del almirante, de Álvaro Mutis, Colombia, 1986.
52.- Vigilia del almirante, de Augusto Roa Bastos, Paraguay, 1992.
53.- Un campeón desparejo, de Adolfo Bioy Casares, Argentina, 1993.
54.- Los pichiciegos, de Rodolfo Fogwill, Argentina, 1993.
55.- La burla del tiempo, de Mauricio Electorat, Chile, 2004.
56.- Una novela china, de César Aira, Argentina, 1987.
57.- El inútil de la familia, de Jorge Edwards, Chile, 2004.
58.- Lumperica, de Diamela Eltit, Chile, 1983.
59.- La otra mano de Lepanto, de Carmen Boullosa, México, 2005.
60.- En estado de memoria, de Tununa Mercado, Argentina, 1990.
61.- Veinte años y un día, de Jorge Semprún, España, 2003.
62.- Ladrón de lunas, de Isaac Montero, España, 1999.
63.- La cuadratura del círculo, de Álvaro Pombo, España, 1999.
64.- No me esperen en abril, de Alfredo Bryce Echenique, Perú, 1995.
65.- Luna Caliente, de Mempo Giardinelli, Argentina, 1983.
66.- Una sombra ya pronto serás, de Osvaldo Soriano, Argentina, 1990.
67.- El cuarto mundo, de Diamela Eltit, Chile, 1988.
68.- La silla del Águila, de Carlos Fuentes, México, 2003.
69.- Temblor, de Rosa Montero, España, 1990.
70.- Historia del silencio, de Pedro Zarraluki, España, 1995.
71.- Los fantasmas, de César Aira, Argentina, 1990.
72.- Angosta, de Héctor Abad Faciolince, Colombia, 2003.
73.- La muerte como efecto secundario, de Ana María Shua, Argentina, 1997.
74.- La orilla oscura, de José María Merino, España, 1985.
75.- La vida exagerada de Martín Romaña, de Alfredo Bryce Echenique, Perú, 1981.
76.- Sin remedio, de Antonio Caballero, Colombia, 1984.
77.- El tiempo de las mujeres, de Ignacio Martínez de Pisón, España, 2003.
78.- Al morir Don Quijote, de Andrés Trapiello, España, 2005.
79.- Glosa, de Juan José Saer, Argentina, 1986.
80.- Crónica de un iniciado, de Abelardo Castillo, Argentina, 1991.
81.- El traductor, de Salvador Benesdra, Argentina, 2002.
82.- Cumpleaños, de César Aira, Argentina, 2001.
83.- La sexta lámpara, de Pablo de Santis, Argentina, 2005.
84.- El embrujo de Shangai, de Juan Marsé, España, 1993.
85.- El maestro de esgrima, de Arturo Pérez Reverte, España, 1988.
86.- Carreteras secundarias, de Ignacio Martínez de Pisón, España, 1996.
87.- Rosario Tijeras, de Jorge Franco, Colombia, 1999.
88.- La sombra del viento, de Carlos Ruiz Zafón, España, 2001.
89.- Camino a la perdición, de Luis Mateo Díez, España, 1995.
90.- A sus plantas rendido un león, de Osvaldo Soriano, Argentina, 1988.
91.- Memorias de mis putas tristes, de Gabriel García Márquez, Colombia, 2005.
92.- Autómata, de Adolfo García Ortega, España, 2006.
93.- Del amor y otros demonios, de Gabriel García Márquez, Colombia, 1994.
94.- Ella cantaba boleros, de Guillermo Cabrera Infante, Cuba, 1996.
95.- La novela luminosa, de Mario Levrero, Uruguay, 2005.
96.- La guerra de Galio, de Héctor Aguilar Camín, Chile, 1994.
97.- Arráncame la vida, de Ángeles Mastreta, México, 1998.
98.- Arturo, la estrella más brillante, de Reinaldo Arenas, Cuba, 1984.
99.- La orilla africana, de Rodrigo Rey Rosa, Guatemala, 1999.
100.-Los vigilantes, de Diamela Eltit, Chile, 1994.

Esta lista contiem as que, de acordo com 81 especialistas, são os melhores romances em castelhano publicados desde 1982. Foram eleitos este ano por iniciativa da revista colombiana Semana, que dirigiu uma pesquisa a escritores, editores, críticos literários para que votaram pelos melhores romances em espanhol editados desde que existe o semanário. Ao mesmo tempo, a iniciativa unia-se aos festejos pelo quadragésimo aniversário da aparição de Cien años de soledad e a celebração e Medellín e Cartagena de Indias do XIII Congreso de las Academias de la lengua e o IV Congreso internacional de la lengua española.

Estas listas são sempre polémicas: que se algum dos que está não debera de estar, que se algum dos ausentes debera de estar, que se a ordem não é a adecuada, que se semelha que se impôs o critério do políticamente correcto… Se calhar é por isso que a Semana teve a precaução de dizer explícitamente que “[a lista] não pretende ser a selecção definitiva, mas apenas um homenagem que se rende a todos os escritores em língua castelhana”. Seja como for, o leitor médio pode usar a relação para comparar com os seus próprios gostos e até para se actualizar, salvando as vagas que impõe o desconhecimento de autores e obras de países afastados. Só por esta última ração já resulta recomendável.

A nivel pessoal, diremos só que nos satisfaz a falta de certos nomes, exaltados por certa imprensa por rações arredadas de critérios estrictamente literários (amiguismo, grandes superventas) e receptores de grandes prémios "de relumbrón" (casos de Antonio Gala, Fernando Sanchez Dragó, Juan Manuel de Prada... por não hablar nas mais bem patéticas tentativas asinadas pelo César Vidal quando dispõe dun minutos para escrever algo que não seja um libelo ou uma vulgaríssima manipulação de algum facto histórico, desses com que sale a ração de 27 livros por ano).

A destacar também que os paises consignados trás dos nombs dos escritores referem-se aos lugares de nacimento de cada escritor, e não sempre a aqueles onde as suas obras foram publicadas por primeira vez. Em este caso, cabe preguntar-se se não debera ser o país de publicação o lugar indicado. Assim ocorre com o Roberto Bolaño, por ejemplo, cujos romances apareceram originalmente em España. De qualquer jeito, prova isto que a verdadeira pátria do escritor (e de qualquer pessoa, em realidade) é a língua que fala e não o lugar onde nasceu, nem aquele outro no que se viu obrigado ou escolheu para viver.

À literatura galega resta-lhe um longo caminho para se equiparar com a espanhola (sobre tudo, de perseverar na actual normativa), mas uma lista semelhante e mais modesta poderia ser experimentada. Entre os melhores romances em galego, eu escolheria:

Scórpio, de Ricardo Carvalho Calero.
Tic-tac, de Suso de Toro.
Os livros arden mal, de Manuel Rivas.
A nosa cinza, de Xavier Alcalá.
Dos anxos e dos mortos, de Anxo Rei Ballesteros.
Retorno a Tagen Ata, de Xosé Luis Mendez Ferrin.
Xa vai o grifón no vento, de Alfredo Conde.
Devalar, de Ramón Otero Pedrayo.
Merlin e familia, de Álvaro Cunqueiro.
Non hai misericordia, de Xelís de Toro.

Agora proponho que quem leia isto, vote pelos seus dez preferidos e ver se podemos sacar a primeira lista de romances galegos clássicos e canónicos. Anima-se alguém?

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sexta-feira, maio 25, 2007

O pior caixeiro de Madrid

Fuencarral

Sem palavras...

Saúde!

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quarta-feira, maio 23, 2007

Sapatos

Zapatos


As fotos que tenho publicando estes dias vêem-se melhor no Flickr que em estas entradas. Os de Blogger dizem agora que existe um limite de armazenagem para fotos, assim que fazei clique sobre a foto para vê-la bem.

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segunda-feira, maio 21, 2007

Callao & Gran Via

Madrid: Metro Callao

Madrid: Callao & Gran Vía

Seguimos com as despedidas anticipadas...

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quinta-feira, maio 17, 2007

Entrada escatológica: felações eleitorais


Semelha que esta rapariga, candidata belga ao senado, oferece 40.000 (blow)jobs, que não são empregos senaõ felações, aos seus votantes.

Prefiro nem pensar no que aconteceria em este país se a iniciativa se popularizasse... Esperanza Aguirre já disse que ela não se importava com possar espida, assim que isto deve de parecer-lhe uma ideia porreira, acho eu. O caso é que só com pensar nisso, entra-me um arrepio de nojo que nem vos conto... (A ligação de ideias entre a inefável "Espe" e esta garota não é casual, porque na página web do jornal ADN onde se trata a nova há um banner enorme e molestíssimo com publicidade do PP).

Ainda pior: imaginais aos candidatos à presidência do governo oferecendo o mesmo?

estão os detalhes.

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Calle de Alcalá & Sevilla

quarta-feira, maio 16, 2007

Calle de la Abada, Madrid

terça-feira, maio 15, 2007

Perdição

Madrid: Fnac Callao

Centro de gravedad permanente....

(esta entrada e a sua foto estão dedicadas ao meu amigo José).

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segunda-feira, maio 14, 2007

Pardal

Sparrow

Uma de essas fotos. Saem mal, e porém...

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quinta-feira, maio 10, 2007

Estação

05/05/2007. Estación de metro de Chamartín. Madrid. 16:30.

A nova estação de metro de Chamartín. Ainda não decidi se gosto dela ou é um disparate do tamanho da própia estação...

Esta foto participa num proyecto de Flickr para documentar a vida em todo o mundo no passado dia 5 de maio.

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quarta-feira, maio 09, 2007

Autorretrato

Self-portrait_1

Pensei que alguém poderia estar a sentir curiosidade pela minha apariência...

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terça-feira, maio 08, 2007

Outra volta de viagem...

Waiting for departure

Fiz esta foto durante a paragem do comboio Pontevedra-Madrid em Vigo. A velha e maltratad carruagem e o tempo que havia conectabam com o estado de nimo que tinha eu ao ter que repeter por enésima vez a viagem.

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segunda-feira, maio 07, 2007

Rosas

Rose

Rose

Clicai nas fotos para vê-las melhor em Flickr.

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