terça-feira, outubro 31, 2006

Instantâneas de Ljubljana (1)

sexta-feira, outubro 27, 2006

Em Eslovénia também falam galego

Estas fotografias são a prova. Acho que a traducção não é precisa, pois não?


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quarta-feira, outubro 25, 2006

Instantâneas de Maribor




O mais exótico da viagem deste verão: Eslovénia. Surpreende a vontade que se percebe na gente por reintegrarem-se a essa parte de Europa que a História lhes roubou. Semelha um país muito jovem, no que todo o mundo semelha falar um inglês excelente. Se um olha para a paisagem pode não saber se está em Áustria ou em Itália. Maribor e Ljubljana são duas cidades pequenas e, sobre tudo a capital, muito formosas e cheias de vida. Um sítio ao que há que voltar.

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O teu olhar

De tanto leva frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o que?
Taubua de tiro ao alvaro
Não tem mais onde fura

Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que pecheira de baiano
Teu olhar mata mais que atropelamento de automover
Mata mais que bala de revorver

(Tiro ao álvaro - Adoniran Barbosa, cantada por Elis Regina)

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segunda-feira, outubro 23, 2006

Instantâneas de Baden




Baden é uma pequena estação termal a uns 20 km de Viena. No século XIX foi um spa tão popular que vários membros da família imperial mandaram construir palácios estivais nela. Entre os hóspedes mais ilustres da cidade conta-se Beethoven, quem residiu lá em distintas tempadas.

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sexta-feira, outubro 20, 2006

Instantâneas de Viena (4)

Pavilhão do metro na Carlplatz desenhado por Otto Wagner.




Monumento à emperatriz Elisabeth de Baviera (Sissi).



Sinal de paragem de autocarro e eléctrico vienesa.

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terça-feira, outubro 17, 2006

Instantâneas de Viena (3)

Conjunto de vivendas económicas desenhadas pelo pintor Hundertwasser.



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segunda-feira, outubro 16, 2006

Instantâneas de Viena (2)

Edifício da Secession, de Joseph Olbrich.


Frontispício da Secession.

Um cão muito bonito. Áustria é um país civilizado onde os cães podem usar o transporte público e acompanhar aos seus amos onde eles vão.

Estátua de Johan Strauss.


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sábado, outubro 14, 2006

Instantâneas de Viena (1)

Livraria desenhada por Otto Wagner:




A "casa sem celhas", tambem de Otto Wagner (ignorada pelos turistas que só dirigem a sua atenção ao Hofburg):


Relógios no interior do Hofburg:


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quarta-feira, outubro 11, 2006

Instantâneas de Melk




Aproximadamente a meio caminho entre Salzburgo e Viena, existe um pequeno povo chamado Melk que tem um impressionante -embora algo excessivo- mosteiro barroco. Uma pequena escala técnica que supôs o meu primeiro contacto com o Danúbio.

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terça-feira, outubro 10, 2006

Instantâneas de Salzburgo





Mozart = Pato Donald.
Chocolates Mozart. Licores Mozart. Cadernos Mozart. Canetas Mozart. Abre-cartas Mozart. Sacos Mozart. Taças Mozart. Copos Mozart. Vasos Mozart. Caramelos Mozart. Sinais de livro Mozart. Lápis Mozart. Camisetas Mozart. Casas Mozart. Moedas Mozart. Borrachas Mozart.

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segunda-feira, outubro 09, 2006

Galiza, terra lemming

Cada dia assalta-me com maior intensidade a impressão de que a minha terra decidiu-se há tempos pelo suicídio colectivo ou, mais bem, pela auto-aniquilação total. Como um povo de lemmings, decidimos um dia correr desesperadamente e sem pejos cara ao abismo. Lá no fundo, já dissera Cortázar, está a Morte, mas não de temer-se...

Vejamos como se me ocorreu semelhante barbaridade. Em primeiro lugar, percebo desde há muito um desejo de destruição do médio físico, da terra, da geografia terrestre e marina da Galiza. Cada certo tempo permitimos que um super-mega-petroleiro emporcalhe o nosso mar e aniquile os nossos recursos marinhos. Os lumes florestais, o cultivo do eucalipto e o modelo turístico encarregam-se da devastação efectiva do que fica em terra; de jeito mais que eficiente. A deflorestação provoca secas permanentes e um agressivo câmbio climático que também cumpre a sua função neste cometido suicida. O alucinante urbanismo galego remata a obra: é o melhor garante de que nem as vilas nem as gentes aguentarão muitos anos na Galiza.

Em segundo lugar temos a destruição da economia galega. Nunca fomos um povo industrial, mas o desmantelamento dos estaleiros, a asfixia da nossa agricultura, ganaderia e pesca sem que os galegos tenham reagido é uma prova das suas ânsias de esmorecer tranquilamente.

O que nos leva ao terceiro aspecto: a destruição da sociedade. Ao desemprego provocado pela destruição da economia galega, há que adicionar o deserto glacial, cultural e político, que vivemos desde tempos imemoriais. Já não somos uma sociedade rural. Já não falamos galego. Não temos classe política com recursos, formação, sensibilidade e planos para a recuperação (ou seria melhor dizer a "redenção"?) do povo. Vivíamos num baldio e demos um salto ao vazio.

E agora vem o último. Hoje, os galegos matamos as nossas mascotes a paus. Empeçamos com a matança do porco, com umas poucas touradas e agora decidimos que já é tempo de acabar com os cães. Que país! mi madrinha!

Em fim, eu aceito a vontade dos meus compatriotas e, já que tem de ser assim, peço que, pelo menos, se me conceda a liberdade de escolher banda de som para tão louvável fim. Se vamos cara a própria extinção, vamos lá fazê-lo com alegria. Que tal enquanto soa "Road to Nowhere" dos Talking Heads. Não há nada mais adequado.

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sexta-feira, outubro 06, 2006

Instantâneas de Munique (3, Neuschwanstein)








Ludwig II de Baviera padecia uma obsessão com a música de Wagner. Ele não só exerceu o seu mecenato com o compositor alojando-o e pagando pelas suas óperas ambientadas no medievo alemão, mas quis que elas fossem representadas ante ele -em privado e de jeito exclusivo- no marco mais adequado. Para elo, ordenou a construção de vários castelos, reflexo duma Idade Média idealizada que actuariam como os equivalentes dos actuais “parques temáticos". Em um de esses castelos as instruções do Ludwig construção chegaram até ao extremo de exigir a construção de um enorme lago subterrâneo no que um engenho mecânico gerava ondas artificiais e que o monarca bávaro sulcava numa barca com forma de cisne, como se do próprio Lohengrin se tratara. As fotografias que vos oferecemos mostram o castelo de Neuschwanstein, cuja ração de ser foi dar vida ao castelo do graal de Parzival/Parsifal. Wagner baseou o seu libreto na obra de Wolfram von Eschenbach, à que já dedicamos uma entrada em Polvo à feira.

A última foto do castelo está tomada desde o Marienbrücke, uma ponte de ferro que oferece fantásticas vistas da região e que aparece nas duas fotos que fecham esta entrada.

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quinta-feira, outubro 05, 2006

Instantâneas de Munique (2)

quarta-feira, outubro 04, 2006

Instantâneas de Munique (1)

terça-feira, outubro 03, 2006

Recomendações

Uma emissora de rádio on-line: Pandora; que permite escolher e agrupar por estilos a música que um quer escutar.

Um livro:
Los detectives salvajes, de Roberto Bolaño. A história dos membros dum grupo de vanguarda poética mexicano, com os detalhes do périplo dos dois líderes do movimento durante vinte anos. Estranho, apaixonante, maravilhoso, divertido e um exercício de estilo impresionante. Imprescindível.

Um disco:
Pearl Jam. O último disco dos de Seattle é rock puro, com entranhas, sangue, raiva, força e dor. É tão bom, que semelha uma obra-prima e não o nono disco da banda.

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Fim

Fim do silêncio. Fim das férias e do período de desemprego que veio depois das férias. Fim do annus horribilis (foi realmente assim tão duro?). Fim da passividade contemplativa. Fim dum mundo e duma vida. Fim do não comprometer-se. Fim da irresponsabilidade. Fim do não escrever e do não fazer. Fim do adiamento. Fim das evasivas.

Olá a todos. É bom estar de volta!

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